Aporte bilionário do Magalu: entenda como o mercado se comportou com a notícia

Foto de Luiza Trajano lustrando o anúncio do aporte para o Magazine Luiza
Redação Venko
Redação Venko

Sumário

Na contramão de empresas do varejo que estão em processo de recuperação judicial, como é o caso da Americanas, ou de reestruturação, como acontece com a Casas Bahia, o Magalu está levantando um aporte bilionário para acelerar os investimentos em tecnologia.

Embora a varejista tenha dívidas no valor de R$ 2 bilhões em notas promissórias vencendo em abril, a Magazine Luiza ressalta que o foco do aporte é nos investimentos. A justificativa é a de que o aumento de capital fará com que a empresa tenha redução de despesas.

A companhia, que anunciou a manobra no final de janeiro, divulgou a aprovação do conselho para um reforço de caixa de R$ 1,25 bilhão efetivado pelos acionistas e pelo banco BTG Pactual.

De um lado, o aporte de pelo menos R$ 1 bilhão para o Magazine Luiza será totalmente garantido pela família Trajano, acionista controladora da varejista. 

O restante, somando R$ 250 milhões, será assegurado pelo BTG Pactual. O banco também vai financiar a família Trajano por meio de contratos e acordos de derivativos específicos.

Magazine Luiza: mercado enxerga aporte com cautela

Esse movimento financeiro é estratégico, conforme analistas, à medida que representa um voto de confiança do mercado.

Ainda assim, o anúncio não é o bastante para aumentar a confiança entre os investidores. Um dos motivos da desconfiança é o risco da Selic encerrar o ano acima de dois dígitos, o que pode dificultar o crescimento da companhia.

Para o Goldman Sachs, mesmo com o aporte, as ações do Magazine Luiza (MGLU3) apresentam uma classificação neutra.

A recomendação de cautela ocorre em um cenário lento de crescimento das novas soluções em logística. Além disso, a procura por bens duráveis abaixo do esperado prejudica a confiança do mercado.

Nesse sentido, o preço-alvo do MGLU3 para os próximos meses está em R$ 4,30, segundo relatório da Goldman Sachs, atualizado em 2 de fevereiro.

Do mesmo modo, a Ágora Investimentos segue com recomendação neutra para o papel, mesmo enxergando a operação como positiva. 

A corretora avalia que é preciso aguardar a melhora do fluxo de caixa da companhia para o próximo trimestre. A recomendação também é esperar condições macroeconômicas mais favoráveis antes de dar o voto de confiança.

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